16.2.08


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estava deitada lendo um romance pol


icial intitulado crime pelo telefone


e tinha chegado à cena em que a vít


ima está deitada lendo um romance p


olicial intitulado crime pelo telef


one e é subitamente arrancada da le


itura por uma campainhada estrídula


do telefone. neste momento foi subit


amente arrancada da leitura por uma


campainhada estrídula do telefone. c


om o coração a bater e um amargo na


boca preparava-se para ir atender. f


oi neste momento que acordou banhad


a em suor e acendendo a luz viu no


espelho o cano da pistola apontado


para si: as forças de segurança gelam.


para bem do bem. se necessário a mal.











Nota - Trata-se dum jogo sexual perfeitamente inofensivo, uma vez que não há ejaculação propriamente dita







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albertoPimenta.alteradoFotoAnnaEckold

14.2.08

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¡TODO ERA AMOR!¡


Todo era amor... amor!


No había nada más que amor.











En todas partes se encontraba amor.

No se podía hablar más que de amor.



Amor pasado por agua, a la vainilla,



amor al portador, amor a plazos.



Amor analizable, analizado.



Amor ultramarino.




Amor ecuestre.





Amor de cartón piedra, amor con leche...



lleno de prevenciones, de preventivos;

lleno de cortocircuitos, de cortapisas.






Amor con una gran M, con una M mayúscula,



chorreado de merengue,



cubierto de flores blancas...



Amor espermatozoico, esperantista.



Amor desinfectado, amor untuoso...



Amor con sus accesorios, con sus repuestos;





con sus faltas de puntualidad, de ortografía;






con sus interrupciones cardíacas y telefónicas.



Amor que incendia el corazón de los orangutanes,



de los bomberos.



Amor que exalta el canto de las ranas bajo las ramas,



que arranca los botones de los botines,



que se alimenta de encelo y de ensalada.





Amor impostergable y amor impuesto.



Amor incandescente y amor incauto.

Amor indeformable.




Amor desnudo.





Amor amor que es, simplemente, amor



.











Amor y amor... ¡y nada más que amor!



























oliverioGirondo
alterado foto1verdesAnosPauloCésar2flowerTripSuzanneB3aoLuar

11.2.08







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Vibamus, mea Lesbia, atque amemus

Rumoresque senum seuesriorum

Omnes unius aestimemus assis.

Soles accidere et redire possunt;

Nobis cum semel occidit breuis lux,

Nox est perpetua una dormienda.

Da mi basia mille, deinde centum.

Dein mille altera, dein secunda centum,

deinde usque alteremille, deide centum.

dein, cum milia multa facerimus,

Conturbabimus possit illa, ne sciamus,

Aut nequis malus inuidere possit,

Cum tantum sciat esse basioruim.







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Vivamos, Lésbia, amando,

e que nos não perturbe

o cansado murmúrio

de quem envelheceu.

Podem morrer, nascer

seguidamente os sóis:

a nós, porém, assim

que a breve luz nos foge,

logo nos é forçoso

dormir a inteira noite.





Beija-me cem, mil vezes,

inda mais cem, mais mil,

agora mil, e cem...

Depois, quando fizermos

tantos milhares que nem

os possamos contar,

baralhemos a conta,

para evitar que alguém,

sabendo o número exacto,

nos venha a invejar.











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CATULO entre verona e roma séc.I a.C.traduçãoDavidMourão-Ferreira foto1deborahRuthRenz2angelica