7.6.08




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apalpar poe mas ~




Gedichte be-tasten Gedichte be-greifen gedicht von gedichtenein gedicht

das nicht zu begreifen ist

möchte vielleicht betastet sein
ein gedicht das nicht zu betasten ist

möchte vielleicht betreten sein
ein gedicht das nicht zu betreten ist

möchte vielleicht betrachtet sein
ein gedicht das nicht zu betrachten ist




möchte vielleicht begriffen sein





] A pal par poemas


Ag ar rar poemas










poema de poemas um poema que não se pode agar rar













queira talvez ser






apal pado





um poema






que não se pode a pal par


queira talvez ser a den trado

um poema


que não se pode a dent r ar

queira talvez se olh a do



um poema


que não se pode ol har



queira tal vez ser com pre en dido

com

com pre en

com com com pre [en d ido ? comido


[[ Wo kämen wir hin Wo kämen wir hin, wenn alle sagten: Wo kämen wir hin , und niemand ginge, um einmal zu schauen, wohin dass man käme,

wenn man ginge ? Onde

chegar-íamos

Se todos dissessem: onde chegaríamos? mas ninguém fosse olhar ao menos uma vez onde chegaríamos se fôssemos?

se se se sesese se ssssssss sss






"autopsicografia" ou o conceito do leitor ideal




a poesia afasta da realidade. se, num vértice, é uma resposta ao mundo, no outro é a própria alucinação. os fabricadores de imagens mais não fazem que imitar o que veêm e sentem pelas calhas de roda. a verdade esconde-se do poeta que a dissimula e reverte-a e esconjura-a. aquele que melhor pinta, é também o artista mais perigoso: o que mais se aproxima da verdade e ilude os inofensivos, fá-los acreditar. pelo conceito de verosimilhança, a poesia leva os homens a acreditar. a poesia não pode ser uma vivência pessoal, não é um desabafo. os artifícios manejados pelo poeta não deviam motivar as paixões, desinquietar as peles. não desinquietou a dele!ler a poesia com uma finalidade útil. vivê-la quem lê. não senti-la.a linguagem poética é a linguagem que sofreu de inoperactividade. esvaziou do significado primeiro e ficou livre para receber novos conteúdos. o poema nunca quer dizer o que diz. nada há a dizer, daquilo que se vive.



["a poem should not mean, but be" archibald mac leish4'38/21 jan/para o "sombras múltiplas"

kurt marti poemas à margem desconstruído foto 1 linhas a brito

texto autopsicografia do blog da lia bettencurt gesta







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