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de ontem pela tua boca:
vamos agora falar do mel
tanto como nunca
e ontem quando ali estavas a
coser com linhas de seda as asas às palavras
de-va-gar
a-dormecer os gestos
(e ali nós suspensos do escuro a mata-borrão)
vamos agora falar do mel. a tua voz bela e
grave ( a carne sempre a tremer na ponta da lâmina
a poética das costeletas dirias ) o olhar denso
e o sangue no avental a guitarra a doer nos
ossos vamos agora falar do mel.
ossos vamos agora falar do mel.
o espectro dos teus gestos
dentro dos meus versos ontem.
e
agora de novo
tanto como nunca tanto como
nunca
[ fot quase-carne
6 comentários:
bem...a data e a hora...não funciona...e agora???
para a margarida...
Como é que te lembraste das palavras?
Eu só as lembrei ao ler agora...
mistérios...
ó margaridinha era aqui que devias escrever! mas que aler-gia!!!
:))))))))))))))))
beijO
Palavras estas
que dessa pena saem
são casa
para mim
home sweet home...
***
é tempo de fabricar o mel... escorrer nos lábios os gestos dos dedos quando desenham versos...
Beijo, viu!?
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