falar
se
natal
pas sei o
as sombras
cidade iluminada
( cheio cheio cheia
re cheia )
pas sei o
brevemente a cidade anoiteço nas luas nas luzes sem ribalta gente que se afadiga gente infinitamente cansada gente de todas as cores gente informe eu gente
fotogravar rostos olhos de vidro o homem na esplanada a ser natal o homem dentro do copo de cerveja afoga sozinho o natal na esplanada
o fundo violeta do céu a lua meticulosamente enchendo-se de gás a lua tão gorda em vez de abraços e beijos
sacos preparados por gente eu gente gente cambaleando a fazer laços em vez de beijos e abraços
uma mulher sai da pensão o filho obeso pela mão a criança sorri acabou a espera no quarto ao lado uma anestesia de rebuçados caminhar o passeio debaixo dos pés a ser natal ouço a mulher fala e na sua voz é agora ainda outra espera os clientes do futuro são pacotes de natal
o quim de todos os dias estende a mão no passeio o jardim de s. lázaro suspenso dos movimentos eléctricos quase espasmóticos das mãos em pânico o corpo perfurado grita-lhe das veias esfomeadas a mão que ganha vida própria e se estende sózinha
cruzo a olhar nos olhos o homem que abre a gabardina às mulheres ali mesmo um pouco mais ousado na luz da lua abraça o próprio corpo estranhado corpo autónomo e desconhecido tropeça no cão corpo de linha que espalha lixo ao longo das escadas do estacionamento e leva a galope nos dentes um último natal de ossos
gente séria e cansada colada em pé a lugares onde se vende tudo e nada gingle bells gigantescas árvores de natal culturas de ocasião a ser natal de cultura volto à procura da outra cultura da alegria das cores nos corpos do riso
sorrir a uma criança no colo do pai e um súbito refrear ao lampejo que se parece com medo reacção instintiva lateral nos olhos da mãe
a pesar a cidade sorrir o natal
do alto das mãos vazias abrir de novo os dedos confiar contentamento instantes por instantes um natal possa agora de repente por milagre ser
brevemente a cidade anoiteço nas luas nas luzes sem ribalta gente que se afadiga gente infinitamente cansada gente de todas as cores gente informe eu gente
fotogravar rostos olhos de vidro o homem na esplanada a ser natal o homem dentro do copo de cerveja afoga sozinho o natal na esplanada
o fundo violeta do céu a lua meticulosamente enchendo-se de gás a lua tão gorda em vez de abraços e beijos
sacos preparados por gente eu gente gente cambaleando a fazer laços em vez de beijos e abraços
uma mulher sai da pensão o filho obeso pela mão a criança sorri acabou a espera no quarto ao lado uma anestesia de rebuçados caminhar o passeio debaixo dos pés a ser natal ouço a mulher fala e na sua voz é agora ainda outra espera os clientes do futuro são pacotes de natal
o quim de todos os dias estende a mão no passeio o jardim de s. lázaro suspenso dos movimentos eléctricos quase espasmóticos das mãos em pânico o corpo perfurado grita-lhe das veias esfomeadas a mão que ganha vida própria e se estende sózinha
cruzo a olhar nos olhos o homem que abre a gabardina às mulheres ali mesmo um pouco mais ousado na luz da lua abraça o próprio corpo estranhado corpo autónomo e desconhecido tropeça no cão corpo de linha que espalha lixo ao longo das escadas do estacionamento e leva a galope nos dentes um último natal de ossos
gente séria e cansada colada em pé a lugares onde se vende tudo e nada gingle bells gigantescas árvores de natal culturas de ocasião a ser natal de cultura volto à procura da outra cultura da alegria das cores nos corpos do riso
sorrir a uma criança no colo do pai e um súbito refrear ao lampejo que se parece com medo reacção instintiva lateral nos olhos da mãe
a pesar a cidade sorrir o natal
do alto das mãos vazias abrir de novo os dedos confiar contentamento instantes por instantes um natal possa agora de repente por milagre ser
aconte cer nos
grata pelos votos de natal que têm deixado.
a todos desejo o melhor. que aprendamos a ser melhores pessoas.
a praticar a vida. por acreditar que a vida nos é de.vida.
~abraÇos e beijOs ~
muito obrigada ...:)